De Napoleão a Vinicius de Moraes, passando por Kafka, T.S. Eliot, Machado de Assis, James Joyce, além da análise, no calor da hora, do filósofo Jean-Paul Sartre, Carpeaux, de forma clara e intensa, sem abusar na erudição ou no hermetismo, transitava pelos mais diversos meios e pensamentos.
A utilização da metáfora e do total domínio do campo semântico são marcas características dos textos de Carpeaux.
''Não se faz crítica literária em jornal para desempenhar um papel de verdadeira ou falsa importância nos círculos limitados da vida literária. Tenho o direito de elogiar 'a vontade de escrever simples', porque já pequei também muitas vezes contra essa regra. A linguagem técnica, constantemente empregada, inspira a suspeita de servir como a roupa imaginária do rei, no conhecido conto de Andersen:
'Os cortesãos lhe elogiaram a roupa, mas enfim se descobriu que o rei estava nu''!
Carpeaux - 15/10/1960
Texto publicado no caderno "Idéias" do Jornal do Brasil em 2006.
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