[Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela"]
Statue-Paris!
"Dar tudo ao outro, dar-lhe tanta verdade quanta ele possa suportar, e mais e mais; obrigar o outro a elevar-se a um grau superior de eminência, fulguração, mas não tanto que o fira ou destrua em overdose que o leve a romper o contrato — "o difícil equilíbrio dos amantes"! Amar é raro porque poucos somos capazes de respirar as vastas planícies com a metade do seu pulmão; e amar é raro porque poucos aceitam a presença do seu gêmeo, a boca insaciável de um irmão que, todos os dias, o vento esculpe e destrói..."
[Casimiro de Brito, in 'Arte da Respiração']
"Muitas vezes os seres são claros e translúcidos por serem primários e à medida que vão evoluindo é que se vão tornando opacos. Pensemos. Talvez seja isto: à medida que mais evoluímos é que vão sendo precisos olhos mais penetrantes para se poder distinguir a qualidade de um ser. Então não será só à luz do sol que se deverá considerar a limpidez ou a translucidez do corpo de um ser, mas à luz de outros princípios luminosos.
Aqui a razão precisava ter evoluído paralelamente aos olhos, pois os nossos olhos vão de encontro aos seres como de encontro a um muro."
[Ana Hatherly, in 'O Mestre']
"O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê!"
[Platão!]
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