"Estou à beira do mar, estou à beira de ti..."
[Luis Castro Mendes]
"Como quem não conseguisse beber a água do rio senão enchendo o côncavo das próprias mãos - mas já não seria a silenciosa água do rio, já não seria o seu movimento frígido, nem a delicada avidez com que a água tortura pedras, não seria aquilo que é um homem de tarde, junto do rio, depois de ter tido uma mulher. Seria o côncavo das próprias mãos. Preferia, então, o silêncio intacto. Pois o que se bebe é pouco; e do que se desiste, se vive..."
Clarice Lispector
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