quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Demasiado Humano

Imaginei que os gestos amparassem a aflição lentamente, 
como um filho ao colo.

Imaginei que crescessem flores no vazio das tristezas passadas.
Quando ainda não me existia este peso infinito, 
repetidamente sólido...
Eu era todas as minhas alegrias refletidas.
Eu era a minha alegria somada a alegria de todos.
Porque sorrir era uma dessas coisas simples.
Hoje o meu sorriso já não é mais o mesmo. 
Tem um silêncio partido ao meio.
Onde as coisas se partem com a simples partida 
das coisas imensas.
Bonsoir!

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