Os navios existem, e existe o teu rosto
encostado ao rosto dos navios.
Sem nenhum destino flutuam nas cidades,
partem no vento, regressam nos rios.
Na areia branca, onde o tempo começa,
uma criança passa de costas para o mar.
É preciso partir, é preciso ficar...
As palavras que te envio são interditas ...
se alguma regressasse,
nem já reconhecia o teu nome
nas suas curvas claras.
nas suas curvas claras.
Nas suas margens nuas,
desoladas,
cada homem tem para dar apenas
um horizonte de cidades
bombardeadas.
Bonjour.
Eugênio de Andrade
cada homem tem para dar apenas
um horizonte de cidades
bombardeadas.
Bonjour.
Eugênio de Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário