Somos todos iguais na fragilidade com que percebemos que temos um corpo e ilusões. Daqui, de onde estou, tudo me parece muito diferente da maneira como esse tudo é visto daí, de onde estás. Depois, há os olhos que estão ainda mais longe dos teus e dos meus. Para esses olhos, esse tudo é nada. Ou esse tudo é ainda mais tudo. Ou esse tudo é mil coisas vezes mil coisas que nos são impossíveis de compreender, apreender, porque só temos uma única vida.
E foi-nos dado um corpo sem respostas.
José Luís Peixoto, in 'Abraço'
Bonjour ilha!
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