segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Oh, no!

Um grupo são, saudável, é capaz de conter pessoas muito diferentes entre sí, que pensam de maneiras diferentes e que se enriquecem com suas diferenças.  Afirmar-se diferente não quer dizer afirmar-se contra, mas afirmar-se no que temos de próprio. Porque se todos pensarem a mesma coisa, nossa relação deixará de ser uma relação de aliança e se tornará uma relação de submissão.  É como se a água da chuva, ao cair em um campo, gerasse flores de uma única cor. 


Oh, no!... bonjour!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Lovely Leloup


O medo de não ser como os outros vai gerar um outro medo: 
o medo de conhecer-se a si mesmo.


Nota: Jean Leloup , músico canadiano, nascido em Maio de 1961 como Jean Leclerc, cantor-compositor, tambem conhecido como “John the Wolf". Apareceu na cena musical de Quebec nos anos 80, agitando o cenário com as suas letras provocadoras, sua personalidade colorida e seu estilo musical único, que fez dele uma estrela na comunidade de rock.. Leloup é um herói Quebequiano por sua contribuição para o desenvolvimento da cultura musical. É também detentor de um prémio Félix (o equivalente a um Grammy). Leloup morreu em 19 de Dezembro de 2003, em Saint-Jean-sur-le-Richelieu. R.I.P.


Nos ferros da jaula

As barreiras que a sociedade construia para se defender, e a primeira foi a barreira do castigo, conseguiu que todos os instintos do homem selvagem, livre e vagabundo, se voltassem contra o homem interior. A ira, a crueldade, a necessidade de perseguir, tudo isto se dirigia contra o possuidor de tais instintos; eis a origem da "má consciência". O homem que, por falta de resistência e de inimigos exteriores, se despedaçava com impaciência, se perseguia, se devorava, se amedrontava e se maltratava a ele mesmo; este animal a quem se quer domesticar, mas que se fere nos ferros da sua jaula; este ser a quem as privações fazem enlanguescer na nostalgia do deserto e que, fatalmente, devia achar em si mesmo um campo de aventuras, um jardim de suplícios, uma região perigosa e incerta; este ser privado de seus antigos instintos que antes constituíam a sua força e o seu temível caráter; este louco, este cativo, de aspirações impossíveis, teve de inventar a "má consciência". Então veio ao mundo a maior e mais perigosa de todas as doenças: o homem doente de si mesmo. O homem privado de si!


Bonjour!


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sometimes


Sometimes, the smallest things take up the most room in your heart.  Someday someone will come into your life and be the answer as to why nothing in the past ever worked out. 


Plum fairy

O que Sempre Soube das Mulheres. 

Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. (...) Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que se tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com 'A' grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco. 
Rui Zink-Portugal


O amor talvez não salve. Mas amortece a queda...

Bonjour! 

sábado, 21 de janeiro de 2012

What's wrong?


A afetividade torta

As pessoas são como grandes tortas de sabores variados. Algumas a gente bate o olho e já sabe que vai gostar, às vezes só pelo cheiro. Outras vezes, a gente segue a intuição e só depois descobre que é alérgico a nozes, ou pior, que a torta em questão curte sertanejo universitário. Mas, ao contrário do que você possa estar pensando, o problema dos relacionamentos contemporâneos não reside no fato de que somos tortas gigantes. Tortas são bonitas e gostosas, na grande maioria das vezes - exceto nas festas de aniversário em escritórios no centro da cidade. A tristeza da coisa está na constatação de que estamos vivendo uma espécie de comidaaquilorização da afetividade. Isso significa que, devido a alta oferta de tortas no mercado, ninguém consegue se focar em apenas um sabor. O que temos hoje é uma porção de tortas sendo vorazmente garfadas e deixadas de lado, aos pedaços, disformes, tristes. Todo mundo quer um pedacinho de torta, uma fatiazinha fina do tipo "estou-de-dieta-não-quero-muito". Tem sempre alguém querendo dar uma mordiscada, uma lambidinha, uma passadinha de dedo marota. O que ninguém quer - ou tem coragem de fazer - é arriscar e levar a torta inteira para casa.
E essa é a grande lástima da nossa geração. Estamos acostumados a tirar lasquinhas de várias sobremesas e levar à balança do restaurante para pesar. É a insustentável leveza da torta mousse de chocolate e do cheesecake de framboesa. Estamos acostumados a ter muitas, muitas opções de comida. E de pessoas. E qual é o resultado disso? Tortas garfadas e destroçadas, sem lugar cativo na geladeira de ninguém...

Natália Klein

Sooner or later


Sooner or later,
what goes around, comes around!


Bonjour!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Bizarre Architecture

Funnel Wall

Tianzi Hotel
The crooked house
Dancing house – Praha
La Pedrera - Gaudí- Casa Milà

Waldspirale
Experience Music Project

sábado, 14 de janeiro de 2012

Tango with Lions


Voará ainda?
Sobe e as suas asas não se mexem? Quem é, então, que o leva e o faz subir? Que fim tem ele, o amor? Caminhos ou rédeas, agora? Como a estrela e a eternidade, o amor vive nas alturas, de que se afasta a vida. Compassivo, mesmo para com a inveja. Sou, certamente, labareda. Ardo para ele me consumir.

Nietzsche


47.000!!!
Thanks for your visit!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Anytime


O amor não é justo nem é perfeito; no amor não se declaram sentenças nem se proferem comunicados. O amor prefere ser imprevisível, cheio de riscos, de fogo cruzado. No amor os braços não se cruzam, as palavras não se gastam e os gestos servem para o demonstrar. É uma ilusão, um sonho, um absurdo e uma fantasia. O amor não se entende, não se interpreta, não se discerne nem se traduz. Que se lixe! Ele se torna sempre maravilhoso. Sobre o amor não se tem controle. É um sentimento que nos domina, nos sufoca, nos mata. Depois, dá-nos um pouco de vida. (...) Quem ama, não sabe bem porquê, não sabe bem o quê, nem percebe bem como.


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