À procura da sabedoria!
"Era uma vez uma pessoa que procurava a sabedoria. Tinham-lhe dito que para a atingir tinha sempre de aceitar e recusar ao mesmo tempo tudo o que lhe fosse oferecido, dito ou mostrado. Quando perguntava por onde era o melhor caminho e lhe diziam "é por ali" ela devia seguir imediatamente nesse sentido e, depois, no sentido contrário. Tendo assim percorrido todas as direcções indicadas, e as não indicadas, sem mais caminhos a percorrer, sentou-se no chão e começou a chorar. Sem saber, tinha chegado."
[Ana Hatherly, in 'Tisanas']
À procura da evolução!
"Há pessoas a quem certas palavras, lhes fazem morrer as próprias na garganta."
"Não podendo falar, sentam-se do lado de cá do mar e olham a outra margem não podendo lá estar, embora pudessem. Eis como os possessos de realidades violentas não podem sentar-se à mesa e discorrer, simplesmente! O que já seria imenso ou excepcional."
[Ana Hatherly, in 'A Cidade das Palavras']
Se as palavras morrem na garganta, após ouvir os outros, que seja prudente não falar em corda na casa de enforcado!!!
É dever do homem não apenas falar, mas também escutar mais os outros. A ignorância aparece sempre neste ponto e cava fundos maiores. Idem aos que falam para os que não querem escutar. Para haver comunicação e fazer da mesma um "fruto", é necessário "haver os dois". Mas o dom da oratória é específico e traz benesses a todos nós, à sociedade, todavia foi na base do entendimento que o homem foi se ajeitando como ser racional,
pensando e interagindo com o espaço em que vive, ao formar a espécie de civilização à qual pertencemos."
Quando nada tens a ouvir, nem a falar, inevitavelmente,
morres por dentro!
Bonjour!
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