sábado, 18 de dezembro de 2010

Incêndio que nos afoga

 Gabriel Aubry
"Na rua, onde os nossos olhares se encontram é noite... as pessoas não imaginam: são tão ridículas as pessoas, tão desprezíveis... as pessoas falam e não imaginam... nós olhamo-nos... fingir que está tudo bem... o sangue a ferver sob a pele igual aos dias antes de tudo... tempestades de medo nos lábios a sorrir... Olhas-me e só tu sabes... ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer..."


José Luís Peixoto
Bonjour!

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