Obrigada pelos 29 mil mergulhos!
As folhas, diante dos olhos, eram uma parede branca de palavras escritas que eram uma lonjura de lâminas, e o meu corpo, a minha cara, os meus olhos, entravam nessas palavras, afundavam-se nessas palavras, que me cortavam a pele e que desapareciam dentro da carne, abrindo caminhos de sangue que me atravessavam...
Palavras escritas a crescerem da terra, campos que eram uma lonjura de lâminas, palavras ou lâminas a avançarem rente aos ossos... como letras que fossem machados invencíveis...
José Luís Peixoto
OBRIGADA, DOCE ILHA!
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