Jacques-Yves Cousteau
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Float
Um homem carrega o peso da gravidade sobre os seus ombros. Ele é parafusado à terra. Mas o homem tem apenas que mergulhar abaixo da superfície e ele está livre.
A man carries the weight of gravity on his shoulders. He is bolted to earth. But man has only to dive beneath the surface and he is free.
Lightning
Incompletos. Como se faltasse uma letra do alfabeto. E um olhar de igualdade a nos beijar por dentro.
Bonjour!
Bonjour!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Deixe uma ave amanhecer
Um poema precisa de compreensão através dos sentidos. O ponto de mergulho em um lago não é imediatamente nadar para a praia, mas para estar no lago, para deleitar-se com a sensação de água. Você não trabalha para fora do lago. É uma experiência além do pensamento. A poesia acalma e encoraja a alma para aceitar o mistério.
John Keats
"Poesia não é para compreender, é para incorporar. Entender é parede: procure ser árvore."
Bonjour!
Manoel de Barros
A poem needs understanding through the senses. The point of diving in a lake is not immediately to swim to the shore but to be in the Lake, to luxuriate in the sensation of water. You do not work the lake out. It is an experience beyond thought. Poetry soothes and emboldens the soul to accept mystery.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Na fala dos loucos tem lírios
Quero apenas uma casa em uma rua sem nome. Só não dispenso a árvore, porque é a coisa mais bela e a menos amarga. Quero, de minha janela, sentir o vento pelo caminho e ver o sol. Também quero uma pessoa amada, porque ela é a parte mais importante deste poema. Permita que eu sonhe com uma pessoa que ame andar descalça sobre os montes. O ideal seria que também amasse fazer comparações de nuvens com vestidos, e peixes com avião. Que gostasse muito de passarinhos e na sombra das tardes viesse pousar como a brisa nas varandas abertas.
Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas,
é de poesia que estão falando.
Manoel de Barros
Um quarto de hora
Aquele que não morou nunca em seus próprios abismos nem andou em promiscuidade com os seus fantasmas, não foi marcado. Não será exposto às fraquezas, ao desalento, ao amor, ao poema. E as chamas!
Manoel de Barros
DNA na pelagem
Aqueles, para quem a vida é avidez e o mundo apenas mais uma pedra que rola, têm como seu maior adversário a sua própria natureza: se assemelham ao cão mordedor, que afia bem todos os seus dentes, mas não passam de coelhos confusos, tirados repetidamente da cartola preta e gasta do Universo!
Nada de novo. Bonjour!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Through our eyes
There will come a time when you believe everything is finished. And this will be only the beginning...
Chegará um momento em que você acredita que tudo está acabado.
E este será apenas o começo ...
sábado, 12 de novembro de 2011
Não há tâmaras na Lapônia
Cada um de nós é um barco em sí, carregado de genes navegando pela vida. Sopra, sopra o quanto aguentares, a tua parcela de bondade aos dias...
Bonjour!
Bjornstjerne Bjornson - Psalm II.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Um volume maior de água
O rio muda constantemente sem deixar de ser um rio. Não podemos perguntar em que ponto do vale, o rio é um rio mais verdadeiro. Rio é rio, não importa onde passe, onde exista queda d'água, torvelinhos, pedras, plantas e curvas. Todos se alargam à medida que se aproximam do mar. Como o amor!
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
I always wanted to be gangster!
Mas as virtudes tem seus privilégios, como levar para a fogueira dos condenados, o seu próprio feixe de lenha.
Nietzsche-pg 301
Parmênides e os elefantes
As pessoas podem fazer o que quiser, podem tentar encher o nosso céu de elefantes, o que está fora de nós, não se estabelece. O indivíduo que se move com medida, reconhece-se pela tradição. O indivíduo é a sua regra. Não depende dos caprichos da natureza. Mas quando os segredos ficam cada vez mais sujos, fica também mais difícil guardá-los só para sí. Os segredos vão inflando, inflando, até que com a própria sujeira, se afundam.
Bonjour!