E com o seu olhar furado de nascentes
O menino podia ver até a cor das vogais -
como o poeta Rimbaud viu...
Contou que viu a tarde latejar de andorinhas.
E viu a garça pousada na solidão de uma pedra.
E viu outro lagarto que lambia o lado azul
do silêncio.
Bonsoir!
do silêncio.
Bonsoir!
Manoel de Barros- “Poemas Rupestres”
Nenhum comentário:
Postar um comentário