Recolho teus ombros de dentro dos casacos, dobro braço, antebraço, cotovelo, tudo que o lembre, que o faça pairar no ar, assim como teu cheiro, que retiro com máscaras e nadadeiras, de dentro de todos os perfumes.
O cancelo dos meus dias santos, de todos os espasmos e esquinas, arrancando boca e paladar das tuas tigelas agarradas em minha mesa, todas as manhãs,
e decreto tua miserável partida.
Nada restou de tí.
Movo ensaboado todos os nojos e a água limpa móe pétalas
de dores!
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