Let me tell you this: if you meet a loner, no matter what they tell you, it’s not because they enjoy solitude. It’s because they have tried to blend into the world before, and people continue to disappoint them.
Certo dia, um pintor foi contratado para pintar o barco de um homem rico, que morava na mesma cidade que ele. Durante seu trabalho, percebeu um furo no casco, que poderia provocar o afundamento da embarcação e pôr em risco a vida de seus ocupantes. Reparou o problema e concluiu seu trabalho, deixando o barco como novo. Dias depois, o dono do barco o procurou para pagar pelo serviço feito. Ao receber o cheque, o pintor notou que o valor era muito superior ao combinado e estende-o de volta, informando sobre o erro e o valor correto. E o homem rico se explica: - O cheque é seu e você o merece. Depois que recebí o barco de volta, já pintado, e deixei que meus filhos saíssem nele, foi que me lembrei do furo no casco e que queria ter-lhe pedido que o reparasse antes da pintura. Corrí desesperado, até a beira do lago, imaginando que o barco teria afundado e meus filhos morrido. Encontrando-os de volta em terra firme, tomei conhecimento que você havia feito o conserto sem que eu lhe pedisse. Além do serviço perfeito, você nem me cobrou por ele. Sequer o mencionou! Você tem idéia do que fez? Foi além do demandado e salvou a vida de meus filhos. Receba o cheque, amigo - você merece cada centavo! O pintor da embarcação ouviu com atenção e disse: - Por favor, pegue seu cheque de volta e me faça outro, no valor combinado para a pintura. A alegria que sinto, sabendo que fui tão útil, acrescido da possibilidade de ter salvo a vida de seus filhos, é pagamento suficiente ao meu espírito benemérito, de servir sem cogitar retorno. A vida deles vale mais do que tudo isso, e o cheque, se lhe cobro, é realmente, pela pintura que fiz. Essa parábola nos leva a refletir como somos sempre levados a agir de forma mercantil, sómente por algo em troca, nos movendo apenas em busca das compensações. Trabalhar por um salário justo é super necessário a sobrevivência de todos, mas trabalhar calculando e cobrando cada gesto, cada esforço extra, é o grande empobrecedor de sua maior fortuna.
Bonsoir a todos!
[Texto: O Pintor- de José Lourenço de Souza Neto - BH]