quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Caio Fernando Abreu

"A maneirar mais absoluta de aceitar alguém ou alguma coisa seria justamente não falar, não perguntar - mas ver! Em profundo silêncio...
"
"Eu não queria mais ter esperanças, essa coisa gentil..."
"As pessoas escorregam e, se num momento foram, no seguinte já não mais o são..."
"Quem só acredita no visível tem um mundo
muito muito pequeno..."
"Ela queria tanto que ele dissesse o nome dela assim bem devagarinho como se as sílabas fossem uma casquinha de sorvete quebrada entre os dentes..."
"Nos talheres de prata - ele era rico..."
"Isso que chamo de minha vida, ou o que restava dela, não deveria ser muito porque o passeio dos dedos, pelo rosto, revela sulcos cada vez mais fundos..."
"Desconhecida, ela seria mais completa que todo um inventário sobre o seu passado..."
"Agora são necessárias muitas chuvas, muitas estrelas, muitas luas e muitos sóis para ir e voltar. E isso é o tempo..."
"Na mesa, os livros oferecem consolo..."
"Quando se curvava assim, o cabelo caindo no rosto, assumia um ar humilde de coisa grande que se curva..."
"Cada palavra é um fio de cabelo a menos, um imperceptível milímetro
de ruga a mais..."
"No vácuo de mim eu me despenco..."
Bonjour Caio Abreu!

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails