quarta-feira, 29 de junho de 2011

Your heart in circles

Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente, como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já não está lá? 
As pessoas têm de morrer; os amores acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar... É preciso esquecer devagar... Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e ações de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. É preciso aguentar... Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. É preciso paciência. O pior é que vivemos 'tempos imediatos' em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo... Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução... Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois, a dobrar. 
Miguel Esteves Cardoso 
Bonjour a todos!

domingo, 26 de junho de 2011

Wake me up!

Quando ele tiver ido embora e levado tudo, 
Me acorde.
Me acorde quando os céus estiverem limpos, 
quando a água estiver parada.
Porque eu não verei os navios partirem,
então, por favor, 
me diga que irá me acordar.

Se esse fosse qualquer outro dia
isso não tiraria o melhor de mim.

Mas hoje não estou tão forte,
então, me ponha pra deitar com uma triste canção.
E quando ela acabar então você saberá 
que eu dormi faz tempo...

Mas não me sacuda pra me acordar,
Não me incline ou eu quebrarei!
Norah Jones

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quando minhas palavras beijarem seu ouvido...

We crossed the line
Who pushed who over?
It doesn't matter to you
 
It matters to me...


Desperation is a tender trap
It gets you every time
 
You put your lips to her lips
To stop the lie...

She wears my love like a see-through dress
Her lips say one thing
Her movements something else
Oh love... like a screaming flower
Love... dying every hour... love



A man needs a woman - like a fish needs a bicycle.. 
Her heart is racing, you can't keep up...

Thanks for your visit (34.000) \o/
 Bonjour Ilha, Bonjour Bono!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Never forget

Descobrir os meios de diminuir o ódio ou a inveja é sem dúvida parte da função da psicologia racional. Mas é um erro supor que diminuindo essas paixões, diminuiremos ao mesmo tempo a intensidade das paixões e de todas as emoções profundas. No amor apaixonado, na afeição dos pais, nas amizades, na benevolência, na devoção, nada há que a razão deseje diminuir.  Ninguém deve recear que a razão torne triste a vida. O homem racional, quando sente essas emoções, ficará contente por as sentir e nada deve fazer para diminuir a sua intensidade, pois todas elas fazem parte verdadeira de sí e da vida, cujo objetivo é apenas a felicidade: a própria e a dos outros. 
Bertrand Russell
Bonsoir!


segunda-feira, 20 de junho de 2011

We come from a special place

Como os ninhos, que são a casa das aves,  a casa do homem reproduz com fidelidade o sentimento dos moradores, assim como todo casal tem uma fisionomia especial que traduz a força de caráter que as gerações lhe imprimiram. Desejo-lhe eternidade para tudo isso!!!
Bonjour Rio de Janeiro... 
Bonjour Galápagos!

sábado, 18 de junho de 2011

Give you all the love


Every time I see the recipient of one of these late night phone calls, tramping through some back alley behind my secret password. . . I see you in the hundreds . . .  I see you in my home... Staring me . . . Whenever I try to sleep . . . with unenviable force about me. . . and I asking me: 
Why . . .
Living is a form of not being sure, not knowing what next or how… 
after leap together.

Bonjour!



*Dar-lhe todo o amor
Toda vez que vejo o destinatário de um desses telefonemas noturnos, vagando por algum beco atrás da minha senha secreta.. . Eu vejo você na casa das centenas. . . Eu vejo você em minha casa ... Olhando-me. . . Sempre que eu tento dormir. . . com uma força invejável sobre mim. . . e eu me perguntando: por que. . .
Viver é uma forma de não ter certeza, não sabendo o que vem depois ou como ... 

depois de pular juntos.
[Is there anybody out there?]

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Inside everyone of us

O amor por nós mesmos, que só a nós diz respeito, sente-se satis­feito quando as nossas verdadeiras necessidades ficam satisfeitas; mas o amor-próprio - que se pretende comparar com ele - nun­ca se sente satisfeito nem o poderia estar, porque esse sentimen­to, que nos leva a preferirmo-nos aos outros, também exige que os outros nos prefiram a eles próprios. As paixões suaves e afetuosas têm origem no amor por si pró­prio, assim como as paixões de ódio e de ira provêm do amor-próprio. Portanto, o que torna o homem essencialmente bom é o fato de ter poucas necessidades e de pouco se comparar com os outros. O que o torna essencialmente mau é ter muitas necessidades e preo­cupar-se muito com a opinião alheia. 
Jean-Jacques Rousseau
[O Limite Saudável do Amor por Nós Próprios]
Bonsoir Galápagos!

sábado, 11 de junho de 2011

Feliz dia 12

For every love there is a heart somewhere to receive it, 
and the music is a way to live without differences. 
 Music can make you happy. Music can be used to tell a story.
Thank you for your music, 
thank you for everything!!!


Music: A Necessity Of The Mind and Heart...
"Every Love That Ever Was"

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Days without number

Se as relações flutuam entre dois extremos nada é possível decidir. Muitos casais levam anos e anos numa espécie de ponto-morto, muito incómodo para ambos, porque não existe entre eles nem acordo nem separação absoluta. É necessário que o nosso olhar possa abranger tudo o que há de forças e fraquezas na nossa natureza, e que as adaptemos a um plano concebido com gosto, até que cada uma apareça na sua razão e na sua beleza e que as próprias fraquezas nos seduzam os olhos, e alivie as paixoes da sua forte vontade! Uma única coisa é necessária: que o homem esteja contente consigo, e é somente então que tudo ganha uma fisionomia suportável! Os que estão descontentes consigo próprios estão sempre prontos a vingar-se: como nós que seremos as suas vítimas, tendo de suportar o seu desagradável espetáculo. E o espectáculo da fealdade torna as pessoas más e sombrias. 
Leon Tolstoi, in "Anna Karenina"
and Nietzsche

Bonjour!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sunshine

Is worth all the abstract sentiment in the world. If I could be anywhere in the world right this minute, I'd be on that kitchen with you, a good book in one hand and a glass of red in the other. Actually, scrap the book, I'd already have turned the chair around so I could simply watch the world pass by, because I see another pair of eyes,  I see another man for which I have no answer... but I suppose he’s right!
Thank you for sunshine!
Bonjour!

sábado, 4 de junho de 2011

Os séculos estão a dilatar...

Ninguém pode, simultaneamente, ser livre e escravo do corpo. Dos homens em geral, se pode dizer que são ingratos, volúveis, fingidos e dissimulados. Se descobrires em ti um ponto fraco, em vez de o dissimulares, reduz-te às tuas próprias dimensões e corrige-te. Não ame seus fantasmas. Comece pela leveza das coisas e experimente sorrir. Há muitíssimas pessoas que não sabem rir. Aliás, isso não é coisa que se aprenda: é um dom, não se pode aperfeiçoar o riso. A pessoa manifesta no riso aquilo que é. O riso exige em primeiro lugar sinceridade, mas onde está a sinceridade das pessoas? O riso exige a ausência de maldade, mas as pessoas, na maioria das vezes, riem com maldade. Se quiserdes compreender uma pessoa e conhecer-lhe a alma não presteis atenção à sua maneira de se calar, de falar, de chorar, ou de se emocionar, olhai antes como ela lhe sorrí. Há sol nos seus pensamentos. Aparentemente, as almas estão demasiado perturbadas pelas suas emoções para prestar atenção na fidelidade de um sorriso, porque há sempre um grande tumulto a nossa volta; tudo fala em nós... exceto a boca.


Bonjour!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Learn to forget

 A estima resulta sobretudo de ingredientes que nos impressionaram a sensibilidade, o que equivale a dizer que: o privilégio de certas coisas durar na memória dos homens tem, em regra, um substrato afetivo. 
Fernando Namora
Bonjour!

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails