A morte tinge de preto nossos tecidos e morremos uma floresta, ao chorarmos com a alma vazia de pólen, um amigo coberto de flor. A vida fica tão miseravelmente nítida quanto a mortalidade suposta.
Forrados de jardins, somos fragâncias rompidas pela metade.
Enquanto a vida, roída de mentiras mansas à margem de todas as coisas, nos escapa com os cabelos brancos empalidecidos de seus teatros.
E não sendo suficientemente capazes de atuá-la, com seus amores deformados e intranquilos, nosso corpo cai, guilhotinado do excesso que nos tomba, à margem decepada da flor.
Com os pés severos e as mãos mancas de coragem!
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