Freud
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
As palavras não querem alinhar-se...
"Privamo-nos para mantermos a nossa integridade, poupamos nossa saúde, nossa capacidade de gozar a vida, nossas emoções, guardamo-nos para alguma coisa sem sequer sabermos o que essa coisa é... E este hábito de reprimirmos constantemente as nossas pulsões naturais é o que faz de nós seres tão refinados. Porque é que não nos embriagamos? Porque toda a vergonha e os transtornos das dores de cabeça fazem nascer um desprazer maior que o prazer da embriaguez. Porque é que não nos apaixonamos todos os meses de novo? Porque, por altura de cada separação, uma parte dos nossos corações fica desfeita..."
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