Um se beija no outro, refletido.
Assim a cobra se imprime na lembrança de seu trilho.
E eles quedam mordidos para sempre.
E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está sêco!
[Fragmentos de Carlos Drummond de Andrade]
Nenhum comentário:
Postar um comentário