terça-feira, 28 de outubro de 2008

Brisa ártica

Desaperto calmamente meus parafusos, minhas melancolias não-essenciais,
e sou uma brisa ártica.
Não a água que se arrebenta contra os rochedos.
Recolho as cinzas de todos os desaparecidos do meu convívio, ausentes de seus antigos lugares.
Pessoas que não pude reconstruir. Lugares que não pude recuperar.
Teias de aranha e môfo no alfabeto da minha história.
História transformada em triste remendo.
Remendo de vida. Vestígios de letras.
Farrapos de gente.
E vogais!
*

4 comentários:

Guilherme disse...

Simplesmente lindo!

Guilherme disse...

E viva o contador!...
Contador, contador, contador, em ingrês "de kauntar" ;)
aime uaitingue rsrs

Foquinha! disse...

Vivaaa Portugaaallll!rs...

Guilherme disse...

E kem é esse Portugal?
rs, me diga o endereço, cel. telf, etc, não esqueça o ip, rsrs
Ke bom é ver de novo essas vogais ;)

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