[É hora de um novo início...]
"O tempo de cada qual é o justo para si. Não é dado a ninguém a ocasião de policiar o tempo de outrem. De modo que à porta da nossa intimidade havemos de pôr a admiração por aquele que vai entrar... Tanto em quanto diverge, quanto no que coincide conosco. E não esqueçamos que o espaço e o tempo são aparências por nós fabricadas para dar "passo ao espírito" e não lenha para nos queimarmos. Num mesmo tempo e num mesmo espaço podem juntar-se as pessoas mais alheias entre si. Por outras palavras: não vale mais o mistério de alguém do que o de outro qualquer. Só os mistérios chegam inteiros ao fim..."
Bonjour!
[Almada Negreiros, in 'Textos de Intervenção' ]
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